Na gestão de benefícios corporativos, monitorar os indicadores-chave de desempenho (KPIs) é essencial para avaliar a eficácia do programa e garantir que ele atenda tanto às necessidades dos empregados quanto aos objetivos estratégicos da empresa.
Esses kpis é nada mais que um número relacionado a alguma dimensão (vendas, taxas, custos etc), que funcionam como parâmetro para acompanhar o desempenho das ações do seu time.
Mas fato é: de nada adianta ter um número e não saber o que fazer. O segredo está em como decifrar e utilizar isso para impulsionar sua estratégia de recursos humanos. A seguir, apresentamos cinco KPIs importantes para ficar de olho na sua gestão de benefícios corporativos:
5 kpis para você ficar de olho:
1 – Taxa de utilização dos benefícios
Este KPI mede quantos empregados estão utilizando os benefícios oferecidos. A maioria das empresas de benefícios oferecem um dashboard completo que irá fornecer dados sobre o engajamento dos colaboradores a respeito do benefício, como a frequência e o tipo de uso de cada benefício. Esse indicador ajuda a identificar quais benefícios são mais valorizados pelos colaboradores e quais podem precisar de ajustes ou melhorias.
Uma alta taxa de utilização geralmente indica que os benefícios são adequados e valorizados pelos empregados, enquanto uma baixa taxa pode sinalizar a necessidade de ajustes na oferta ou na comunicação sobre os benefícios disponíveis.
Para calcular a taxa de utilização dos benefícios, você pode usar a seguinte fórmula:
Taxa de Utilização = (Número de empregados que utilizam o benefício / Número total de colaboradores elegíveis) x 100
Analise os resultados para entender quais benefícios têm maior e menor taxa de utilização. Quais benefícios são mais utilizados e por quê? Existem benefícios que são subutilizados? Se sim, qual pode ser a razão? Essa porcentagem mostrará o quão ativamente os benefícios estão sendo usados.
2 – Custo Per Capita dos Benefícios
Este KPI é fundamental para gestores e departamentos de RH entenderem quanto a empresa está investindo em cada colaborador por meio dos benefícios oferecidos. A análise desse indicador auxilia no planejamento financeiro e garante que os investimentos em benefícios estejam alinhados com as políticas internas da empresa e os padrões do mercado.
Para calcular o custo per capita dos benefícios, utilize a seguinte fórmula:
Custo Per Capita = Custo Total dos Benefícios /Número Total de Beneficiários
Avaliar o custo total dos benefícios dividido pelo número total de beneficiários ajuda a entender o investimento feito pela empresa por empregado.
3 – Satisfação dos empregados com os benefícios
Realizar pesquisas de satisfação pode fornecer insights valiosos sobre como os empregados percebem os benefícios oferecidos. Medir o quão eficazes e valorizados são os benefícios oferecidos pela empresa pode ter um impacto direto na retenção e no engajamento dos colaboradores, influenciando positivamente a cultura organizacional e o clima no ambiente de trabalho.
Crie uma pesquisa que inclua questões específicas sobre cada benefício oferecido. As perguntas devem avaliar questões como:
- A relevância dos benefícios para as necessidades dos empregados.
- A facilidade de utilização dos benefícios.
- A satisfação geral com cada benefício.
- Sugestões de melhorias ou benefícios desejados.
Altos níveis de satisfação tendem a correlacionar-se com maior engajamento e retenção de talentos, enquanto a insatisfação pode ser um indicativo de que os benefícios não estão alinhados com as necessidades ou expectativas dos empregados.
4 – Retorno sobre Investimento (ROI) dos benefícios
Este KPI analisa a relação entre o custo dos benefícios oferecidos e o retorno obtido, como aumento de produtividade, redução de absenteísmo e retenção de talentos. Embora seja mais complexo de calcular, este indicador pode ajudar a justificar financeiramente o investimento em determinados benefícios.
Este indicador não apenas mostra o impacto direto dos benefícios na linha financeira da empresa, mas também reflete seu impacto na produtividade, no moral dos colaboradores e na retenção de talentos.
ROI=( Ganhos obtidos com os benefícios − Custo dos benefícios / Custo dos benefícios) × 100%
Onde:
Ganhos obtidos com os benefícios podem ser estimados com base no valor econômico gerado pelas melhorias nas métricas de retorno.
Embora complexo, o cálculo do ROI de benefícios é extremamente valioso para avaliar a sustentabilidade e eficácia dos investimentos em benefícios, garantindo que contribuam positivamente para os objetivos estratégicos e financeiros da empresa.
5 – Taxa de Retenção e Turnover
Acompanhar como os benefícios impactam as taxas de retenção e turnover é vital. Benefícios atrativos e bem geridos podem contribuir significativamente para a retenção de funcionários.
A Taxa de Retenção refere-se à porcentagem de empregados que permanecem na empresa durante um período específico. Já a Taxa de Turnover indica a porcentagem de empregados que deixam a empresa durante o mesmo período.
Para calcular as taxas de retenção e turnover, utilize as seguintes fórmulas:
Taxa de Retenção = (Número de empregados no fim do período estudado / Número de empregados no início do período estudado) x 100%
Taxa de Turnover = (Número de saídas durante o período estudado / Número médio de empregados durante o período estudado) x 100%
Além destes kpis, é importante manter um diálogo constante com os empregados para entender continuamente suas necessidades e expectativas em relação aos benefícios, e ajustar o programa conforme necessário para garantir que ele continue relevante e eficaz. A gestão de benefícios deve ser vista como um processo dinâmico e adaptável, capaz de evoluir junto com a empresa e seu quadro de funcionários.
Esperamos que você tenha desfrutado deste artigo e tenha encontrado informações valiosas na Onhappy para suas reflexões sobre kpis! Para ficar atualizado com mais conteúdo incrível, dicas de viagem e novidades exclusivas, siga-nos nas redes sociais.