A memória humana é um dos aspectos mais fascinantes do funcionamento cognitivo, sendo responsável por armazenar, organizar e recuperar informações sobre eventos e experiências passadas. No entanto, nem todas as experiências que vivemos são igualmente memoráveis. No contexto corporativo, a criação de memórias significativas por meio de viagens como benefício, pode ser um diferencial estratégico para empresas que desejam engajar e reter talentos.
Segundo o conceito de “novelty effect” (efeito da novidade), para que uma experiência se torne uma memória duradoura, ela precisa conter elementos que a diferenciem de experiências cotidianas.
Uma das formas mais eficazes de proporcionar experiências memoráveis é por meio de viagens, que, além de serem um benefício valorizado pelos colaboradores, podem se transformar em uma vantagem competitiva para a organização. A seguir vamos explorar a importância de oferecer viagens como benefício, analisando como elas contribuem para a criação de memórias duradouras e como isso impacta positivamente a empresa.
A falta de aderência em benefícios comuns
As memórias humanas são geralmente divididas em dois tipos: memórias episódicas e memórias semânticas. As memórias episódicas são aquelas que guardam detalhes específicos de eventos pessoais, como uma viagem de férias ou o nascimento de um filho. Já as memórias semânticas referem-se ao conhecimento geral sobre o mundo, como fatos e conceitos que aprendemos ao longo da vida.
O conceito de “novelty effect” (efeito da novidade) sugere que experiências que se destacam da rotina são mais propensas a se tornarem memórias duradouras. Isso ocorre porque o cérebro humano está programado para prestar mais atenção a eventos novos e incomuns, processando-os de maneira mais profunda e associando-os a emoções intensas. No ambiente de trabalho, onde a rotina muitas vezes predomina, oferecer experiências que fogem do comum pode ser uma forma poderosa de engajar os colaboradores e fortalecer sua conexão com a empresa.
As experiências diárias de “benefícios comuns” — como uma refeição simples, o pagamento de uma conta ou uma conversa casual — não tendem a ser vistas como eventos salientes. A saliência, ou a importância percebida de um evento, é fundamental para que o cérebro decida que vale a pena armazená-lo.
Quando as experiências não se destacam por sua relevância emocional ou novidade, elas não são processadas de maneira a serem lembradas de forma significativa.
Viagens como ferramenta organizacional
Viagens, por sua natureza, são experiências ricas em novidades. Elas envolvem a exploração de novos lugares, a imersão em diferentes culturas, a superação de desafios e a criação de laços sociais. Esses elementos, combinados com a quebra da rotina diária, tornam as viagens especialmente memoráveis. Quando uma empresa oferece viagens como benefício, ela está, portanto, proporcionando aos colaboradores oportunidades únicas de criar memórias que permanecerão vivas por anos.
Além disso, elas podem ser personalizadas de acordo com os interesses e necessidades dos funcionários, o que aumenta ainda mais seu apelo. Essa flexibilidade permite que as viagens atendam a diferentes perfis de colaboradores, ampliando seu impacto positivo.
Ao proporcionar experiências memoráveis por meio de viagens, as empresas fortalecem o vínculo emocional dos colaboradores com a organização. Esse vínculo é importante para o engajamento e a retenção de talentos, pois colaboradores que se sentem valorizados e reconhecidos tendem a ser mais leais e produtivos. Além disso, as memórias positivas associadas às viagens podem influenciar a percepção dos colaboradores sobre a empresa, criando uma imagem positiva que se reflete no clima organizacional e na reputação da marca empregadora.
as viagens também podem ser uma fonte de inspiração e criatividade para os colaboradores. Ao sair da zona de conforto e vivenciar novas experiências, os indivíduos são expostos a diferentes perspectivas, ideias e estímulos. Essa exposição pode despertar a criatividade e a inovação, habilidades essenciais em um mercado que valoriza a capacidade de pensar fora da caixa.
Por exemplo, um colaborador que visita um país com uma cultura completamente diferente da sua pode trazer insights valiosos para a empresa, seja na forma de novas abordagens para resolver problemas ou na criação de produtos e serviços inovadores. Da mesma forma, viagens que envolvem atividades desafiadoras, como trekking ou mergulho, podem estimular a resiliência e a capacidade de superação, características que são transferidas para o ambiente de trabalho.
Ao oferecer viagens como benefício, as empresas estão, portanto, investindo não apenas no bem-estar dos colaboradores, mas também no desenvolvimento de competências que podem impulsionar o crescimento e a competitividade da organização.
Viagens como diferencial competitivo
Em um mundo onde a experiência do colaborador é cada vez mais valorizada, oferecer viagens como benefício pode se tornar uma vantagem competitiva significativa para as empresas. Organizações que investem em experiências memoráveis para seus colaboradores se destacam não apenas como empregadoras de escolha, mas também como marcas que valorizam o bem-estar e o desenvolvimento pessoal de seus funcionários.
Essa reputação positiva atrai talentos de alta qualidade, que buscam não apenas estabilidade financeira, mas também oportunidades de crescimento e experiências enriquecedoras. Além disso, colaboradores satisfeitos e engajados tendem a se tornar embaixadores da marca, compartilhando suas experiências positivas com suas redes pessoais e profissionais. Esse “boca a boca” pode ser uma ferramenta poderosa de atração de talentos e fortalecimento da imagem da empresa no mercado.
Outro aspecto relevante é o impacto das viagens na produtividade e na saúde mental dos colaboradores. Viagens proporcionam momentos de descanso e descontração, que são essenciais para a recuperação do estresse e a prevenção da síndrome de burnout. Colaboradores que têm a oportunidade de viajar retornam ao trabalho com mais energia, motivação e foco, o que se reflete diretamente em seu desempenho.
Portanto, para empresas que desejam se destacar no mercado e construir uma cultura organizacional forte e inspiradora, oferecer viagens como benefício não é apenas uma opção, mas uma estratégia inteligente e visionária. Afinal, como diz o ditado, “as melhores coisas da vida não são coisas, são experiências”. E são essas experiências que moldam não apenas as memórias individuais, mas também o futuro das organizações.
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