É fato que as expectativas dos colaboradores em relação aos benefícios oferecidos pelas empresas estão em constante transformação. Nesse contexto, médias empresas, principalmente aquelas com até 300 colaboradores, têm enfrentado desafios específicos.
Competindo com grandes corporações e startups mais flexíveis, elas precisam criar diferenciais para atrair e reter talentos em um mercado altamente competitivo. As novas gerações, especialmente Millennials e Geração Z, valorizam cada vez mais pacotes de benefícios que vão além do básico e que contribuam diretamente para o bem-estar, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e desenvolvimento pessoal.
Esse movimento é especialmente importante para as médias empresas, que passam por uma fase de transformação em sua abordagem de gestão de pessoas. Por isso, compreender as expectativas dos colaboradores e investir em benefícios inovadores tornou-se essencial para que esses negócios se mantenham competitivos.
O perfil das médias empresas e o desafio da competitividade
Médias empresas, caracterizadas geralmente por estruturas ‘enxutas’ e um número de colaboradores que varia de 50 a 300, ocupam um espaço particular no mercado. Elas são grandes o bastante para possuir certa formalidade e processos organizacionais definidos, mas ‘pequenas’ o suficiente para sentir as pressões diretas da competitividade e inovação constante.
Diferentemente das grandes corporações, que muitas vezes contam com orçamentos mais robustos para atrair talentos, e das startups, que se destacam por sua flexibilidade e cultura de inovação, as médias empresas precisam encontrar um equilíbrio para se manterem atraentes e competitivas. Essa busca por um diferencial coloca a inovação em benefícios como uma estratégia central.
Para essas empresas, a necessidade de inovar em seus pacotes de benefícios surge como um meio essencial de atrair e reter esses talentos. Por isso, elas têm se adaptado a essa realidade, especialmente com a crescente valorização do bem-estar e da saúde mental no ambiente de trabalho.
Oferecer benefícios que realmente façam sentido para os colaboradores e promovam qualidade de vida e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal se tornou uma vantagem competitiva.
Segundo a Society for Human Resource Management (SHRM), 70% dos profissionais de RH acreditam que benefícios de bem-estar impactam positivamente a produtividade e a saúde dos colaboradores, uma percepção que também motiva as médias empresas a adotarem esse tipo de benefício.
A adoção desses programas de bem-estar, saúde mental, acesso a experiências de viagens e oportunidades de desenvolvimento pessoal são algumas das estratégias que médias empresas estão utilizando para se destacar no mercado. Isso permite que elas não só aumentem sua atratividade, mas também construam um ambiente mais satisfatório e produtivo para seus colaboradores, fortalecendo, assim, sua posição competitiva frente a grandes corporações e startups.
Por que médias empresas estão focando em benefícios competitivos
Pois é. As médias empresas estão cada vez mais conscientes da importância dos benefícios corporativos como um diferencial competitivo,.
De acordo com o Panorama de Benefícios Corporativos – Percepções e Expectativas para 2025, desenvolvido pela Onhappy, 79% dos profissionais de RH em médias empresas indicaram preocupação em promover o bem-estar. Além disso, 64,15% das médias empresas planejam aumentar o orçamento de benefícios nos próximos anos, sinalizando um movimento claro de adaptação às novas demandas do mercado de trabalho.
Um sinal claro que as médias empresas estão dispostas a investir em pacotes de benefícios mais atrativos e inovadores, conscientes de que esses investimentos podem gerar um retorno significativo em termos de retenção de talentos e redução do turnover. Esse foco não só reflete a valorização dos colaboradores, mas também uma estratégia de retenção de longo prazo, que ajuda a empresa a construir uma cultura de apoio e cuidado com os seus profissionais.
Quando analisamos o pacote de benefícios oferecido por essas empresas, observamos em nosso estudo que 46% das médias empresas possuem pacotes considerados “moderados”, com alguns benefícios adicionais além dos obrigatórios, mas ainda distantes de serem completos.
Há então uma transição em andamento, na qual muitas dessas organizações estão buscando incluir benefícios mais significativos e que atendam às expectativas crescentes dos colaboradores. Em vez de se limitarem ao mínimo necessário, as médias empresas estão se movendo em direção a pacotes de benefícios mais personalizados e abrangentes, incorporando, por exemplo, programas de bem-estar, saúde mental, flexibilidade de horários, subsídios para desenvolvimento pessoal e até mesmo acesso a experiências culturais e de viagens, como a Onhappy.
Como médias empresas podem estruturar seu pacote de benefícios?
Para que as médias empresas desenvolvam um pacote de benefícios realmente competitivo e alinhado com as expectativas de seus colaboradores, é crucial seguir alguns passos práticos. O primeiro passo é identificar as necessidades reais dos colaboradores. Que pode ser feito por meio de pesquisas internas, conversas com a equipe e análise de dados sobre as principais demandas e interesses dos profissionais.
Em seguida, a empresa deve realizar uma pesquisa de mercado para priorizar benefícios que estejam em sintonia com os valores e a cultura organizacional. É importante que o pacote de benefícios esteja alinhado com a identidade da empresa e com o que ela deseja comunicar aos seus colaboradores e ao mercado. É importante frisar que o benefício é uma extensão da experiência do colaborador, indo além de um mero atrativo financeiro.
Uma prática essencial para que o pacote de benefícios continue relevante e competitivo é a reavaliação periódica dos benefícios oferecidos. No cenário atual, as necessidades e prioridades dos colaboradores mudam rapidamente, e acompanhar essas mudanças garante que a empresa mantenha um diferencial competitivo.
Para muitas empresas, implementar um pacote completo de benefícios de uma só vez pode ser financeiramente inviável. Portanto, uma boa abordagem é investir de forma escalonada, priorizando alguns benefícios iniciais e, gradualmente, adicionando novos benefícios ao longo do tempo.
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