A Geração Z, formada por indivíduos nascidos entre 1997 a 2012, está se tornando uma força significativa no mercado de trabalho. Eles representam 22% da população mundial e 27% da força de trabalho global, segundo dados da consultoria australiana McCrindle. À medida que mais membros da GenZ ingressam em postos de trabalho, eles estão moldando o ambiente profissional com suas expectativas, habilidades tecnológicas e valores, como a busca por propósito, diversidade e inovação.
Ótimo, né? Porém esse impacto crescente obriga as empresas a adaptarem suas práticas de gestão para atrair e reter esses novos talentos. De acordo com o Relatório de Tendência de Gestão de Pessoas 2024, desenvolvido pelo Ecossistema GPTW e Great People, 68% dos entrevistados apontaram a GenZ, entre as gerações, como a que proporciona maior desafio para a gestão de pessoas.
Eles tendem a questionar normas estabelecidas e buscar soluções inovadoras e imediatistas, o que pode ser uma força nas organizações, mas também uma fonte de tensão com colegas que preferem manter tradições.
Nesse contexto, as viagens a lazer emergem como uma poderosa ferramenta que o RH pode utilizar para se aproximar dessa nova geração de colaboradores, especialmente quando combinadas com experiências personalizadas e focadas no bem-estar. Vem que vou te explicar melhor.
Conflitos geracionais a vista
O processo de socialização, seja no contexto escolar, familiar, profissional ou social, exige convivência com outras gerações e isso é ótimo para nosso desenvolvimento enquanto seres humanos. O que é um importante ponto de partida para entender que, sim, há diferenças e paridades entre tais gerações como: visão de mundo, de autoridade, limites de comportamentos e valores entre outros que afetam os indivíduos diretamente e indiretamente.
Assim, para compreender como uma geração difere da outra, é preciso que se perceba como cada uma delas forma um conjunto de crenças, valores e prioridades, ou seja, paradigmas, consequências diretas da época em que cresceram e se desenvolveram e entendê-las de um ponto de vista “sociocognitivo-cultural”.
A geração Z nasceu com a efervescência da tecnologia e globalização cada vez mais acentuada e de, certo modo, já integrada no cotidiano. Enquanto os Millennials e gerações anteriores viveram sob anseios diferentes, moldados por eventos históricos, mudanças sociais e avanços tecnológicos distintos.
Os Millennials, por exemplo, cresceram em uma época de transição digital e crises econômicas, o que os tornou resilientes, adaptáveis e focados em estabilidade financeira. Já a Geração X, nascida em um período de crescimento econômico e transformações políticas, tende a valorizar a segurança no emprego e a lealdade à empresa.
Essas diferenças influenciam diretamente como cada geração se relaciona com o trabalho, autoridade, e até mesmo como lida com desafios pessoais e profissionais. A Geração Z, por sua vez, com seu acesso facilitado à informação e redes globais, desenvolveu uma visão de mundo que valoriza a diversidade, a inclusão, e a flexibilidade.
Mas como trazer a GenZ para mais perto das decisões estratégicas e ações do RH? Afinal, integrar os jovens trabalhadores nas decisões estratégicas e ações de Recursos Humanos não é apenas uma questão de inclusão; é uma necessidade para a sustentabilidade e inovação das organizações.
Integrar a Geração Z nas decisões estratégicas e ações de Recursos Humanos não é apenas uma questão de inclusão; é uma necessidade para a sustentabilidade e inovação das organizações.
Conexão com propósitos
Para a Geração Z, o trabalho não é apenas uma fonte de renda, mas uma extensão de sua identidade e propósito. Mais do que qualquer outra geração anterior, os GenZ buscam significado em suas atividades profissionais.
Com o avanço da tecnologia e o acesso facilitado à informação, eles desenvolveram uma visão mais crítica e informada sobre o mundo do trabalho. Eles desejam que seu trabalho contribua para algo maior, que faça a diferença no mundo.
Essa busca por propósito está diretamente ligada à sua satisfação no trabalho, e muitos preferem empregos que ofereçam impacto positivo sobre altos salários ou benefícios tradicionais.
Além de um trabalho com propósito, a Geração Z também coloca grande importância no crescimento contínuo. Eles desejam oportunidades que lhes permitam adquirir novas habilidades, expandir seus conhecimentos e desenvolver sua carreira de forma dinâmica.
Dado esse contexto, integrar viagens na estratégia de RH emerge como uma solução poderosa para atender às expectativas da Geração Z. As viagens não apenas oferecem uma pausa do cotidiano, mas se alinham perfeitamente com a busca por experiências enriquecedoras e crescimento pessoal que caracteriza essa geração.
Ao proporcionar oportunidades de viagem, seja através de treinamentos em locais inspiradores, conferências internacionais ou incentivos de férias, as empresas podem satisfazer a necessidade da Geração Z por desenvolvimento contínuo e experiências que agreguem valor à sua vida pessoal e profissional. Além disso, as viagens podem fortalecer a conexão entre os colaboradores e a organização, criando uma cultura mais inclusiva e engajada.
Por que viagem?
A Geração Z está redefinindo as expectativas em relação ao trabalho e ao estilo de vida. Isto é um fato. Com uma valorização crescente pela flexibilidade, propósito e autenticidade, essa geração está moldando novas formas de encarar a vida profissional e pessoal.
Um aspecto marcante é a disposição da Geração Z para cortar gastos em outras áreas de suas vidas a fim de manter orçamentos de viagem. De acordo com o Relatório Global de Tendências de Viagens de 2023 da American Express Travel, 79% dos entrevistados da Geração Z consideram as viagens de lazer uma parte vital de sua alocação de orçamento, com 84% preferindo investir em férias dos sonhos em vez de adquirir um novo item de luxo.
Adicionalmente, a Geração Z é marcada por um planejamento de viagens flexível e uma busca por experiências únicas. Com 75% dessa geração realizando duas ou mais viagens e 49% planejando escapadas para relaxar nos finais de semana e feriados prolongados.
Além disso, 42% da Geração Z viaja para passar tempo com a família ou amigos, o que destaca a importância das conexões pessoais e do equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Esses dados não só sublinham a importância das viagens para a Geração Z, mas também evidenciam uma tendência crescente para gastar mais em experiências de lazer em 2024 e anos posteriores. Com 65% da Geração Z esperando gastar mais em viagens de lazer em comparação a 2023, as empresas têm uma oportunidade clara de alinhar suas ofertas de benefícios com essas expectativas.
Por isso, te contei lá no início do nosso texto, que integrar benefícios de viagem na estratégia de RH pode ser uma solução eficaz para atender a essas necessidades e valores. Ao oferecer benefícios de viagens a lazer, como o Onhappy, as empresas não apenas demonstram compreensão e valorização das prioridades da Geração Z, mas também criam um ambiente que promove o bem-estar e o engajamento.
Além de ajudar a fortalecer a cultura organizacional, melhorar a satisfação no trabalho e atrair os melhores talentos da Geração Z.
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